Me sento por aqui nalgum qualquer canto da vida e deambulo os olhos por lugares nenhuns. Os pensamentos vão-se sobrepondo num abafar de ver quem é o mais forte. Sorrio, faço caras sérias, enrugo a testa, pisco os olhos, enfim, mimicamente me transporto ao longo deles.
Na verdade eu devo morrer uma vez por semana, renascer umas três ou quatro e choro um par deles. Com eles vou aprendendo um pouco, quer os dias quer os pensamentos vagabundos que me atropelam qualquer sossego.
E assim se passam as semanas e eu quase sem tempo para viver, sem tempo para fingir felicidade se a tristeza é real.
Já sei, vivo cada dia, com o que tiver.
Sanzalando
VIVES!
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