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9 de fevereiro de 2014

acordei, hoje

Caminho no berma da estrada no lusco fusco duma tarde cinzenta e dou comigo a pensar que sempre me apaixonei por alguém que sente a minha falta e sorri por e para mim. Tu precisas de mim sorrindo. Eu noto isso. Eu sinto isso. 
Sinto-me quente e não é pela passada larga que me transporta, nem pelos muitos casacos que não levo vestido. Não é por causa dos pensamentos que penso.
Nem é de medo que não tenho. Afinal de contas eu só me conheço um medo e esse, espero, esteja longe. Tenho medo de um dia acordar e sentir que acabou. Mas hoje eu não sinto esse medo. Acordei sorrindo e tu sorriste vendo-me.


Sanzalando

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