Me sentei, pés no mar, só num assim de ouvir o meu silêncio, o meu sangue a correr nas veias, o vento a varrer pensamentos e o marulhar a apagar as dores de passado e futuro.
Me sentei num assim faz tempo não tinha tempo para me ouvir calado num contrabando de ideias, presentes, ausentes e remanescentes.
Me sentei, pés no mar, ouvindo-me zumbis de cicatrização, as verdades de futuro, partes de mim.
Me sentei apenas para ouvir o silêncio.
Sanzalando
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