Olha para mim a passear o corpo pelo mar. Salgadamente sorrindo em cada passo, num perpétuo movimento de procurar a felicidade. Olha para mim a escrever palavras no pensamento. Não. Não me apetece chorar. Não tenho lágrimas para desperdiçar, apenas palavras para me sorrir, frases para me transcrever ou parágrafos para me retratar.
Olha para mim a passear no meu labirinto de palavras, subterrando o meu túnel de tristeza, rebolando as minhas lamentações para recantos de pontuações mal feitas.
Olha para mim a fazer poesia à vida.
Sanzalando
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