Caminhei em fila no sub continente indiano. Ruas poeirentas capazes de fazerem chorar olhos protegidos e secar gargantas aguadas.
Mas deu para ver que o amor é forte. Amor que vem da alma mostra sempre coragem. A coragem nunca vem depois. Ou está ou não está. É como o amor. Amor coragem.
Aqui, neste lugar, onde Krishna vinha pastorear as suas sagradas vacas que nome tinham e a ele respondiam, senti esse amor.
Aqui me senti a tua alma, o teu sorriso e quem sabe a tua alegria de ser alegre.
Na minha verdade aqui soube que a minha capacidade de pensar distorce o pensamento para o lado que me dá mais jeito ou me é mais favorável, assim como sentir-se paixão é estar num labirinto que não sabe onde vamos sair.
Aqui, ao teu lado sorri como fazia tanto tempo não sabia como é que era. Aqui, junto ao lago que deu de beber e talvez se tenha banhado o menino Krishna, eu te dei a mão e seguimos rumo ao futuro. Aqui deixou de me tormentar a mente e me sorriu a alma.
Sanzalando