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8 de janeiro de 2016

eu fui à India


Foi assim mais ou menos um dia num rio. Yamuna. Afinal de contas, como todos, um rio sagrado num dos lugares mais sagrados do mundo. Vrindavan. Cidade do interior da India. Uma viagem não desejada mas que aconteceu como tudo acontece na vida. Acaso.Eu fui a Vrindavan. Eu naveguei no Yamuna. Não tive coragem suficiente para o banho purificador que me disseram ia ser, Também não fui lá à procura de mim na totalidade, não fui lá buscar-me. Fui ver e afinal também aprender. Muito, diga-se. Não voltei um homem de fé, mas estou certo voltei diferente. Certeza absoluta voltei mais culto. Certinho é que recebi um banho de humildade.
Aprendi que na cidade de peregrinos e viúvas o devoto mostra respeito colocando as mãos por sobre a cabeça em templos carregados de energia  e a abarrotar de gente cantando nomes e mantras. Aprendi que séculos de História vivem-se em cada segundo, em cada rua, casa ou loja. 
Eu fui à India e o meu nome não é Vasco da Gama nem trouxe especiarias. Nem pelo caminho arranjei escravos e outras vicissitudes. Eu fui à India e encontrei conhecimento, energia e uma vontade enorme de viver



Sanzalando

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