Olhando para mim e verifico que tento mudar por dentro para que o fora seja um reflexo. Eu tento que o que me vêem seja o reflexo de mim, fotografia simétrica da minha intimidade, sorriso estampado na alma, pureza clara de pensamento positivo. Enfim, que o meu silêncio exterior não seja sinal da minha inexistência ou alheamento, que a minha procura de correspondência seja sinal de complementaridade.
Afinal de contas trata-se apenas de uma simples conta de aritmética: quantos sonhos já me tirou a vida ou quanta vida já fora tirada pelos sonhos. Nem quero saber, pois tento viver a vida com os meus sonhos, com a riqueza de pensar e sonhar a vida tal qual ela me faça feliz.
Eu sou apenas o reflexo do meu ser.
Sanzalando
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