Me sento num aqui a olhar o zulmarinho. Como é bom ver que o mundo está lá. Como é bom saber que tem gente para lá da linha recta que é curva que me olha com olhos de saber o que ando a fazer. Como é bom saber que a brisa me trás os perfumes da memória, as lembranças alegres de mundos que vivi.
Me sento por aqui a olhar o zulmarinho e a imaginar que tem gente que pensa que a vida vai mudar depois de qualquer coisa, que está sentado à espera e esquece que a felicidade, a alegria e o bem estar não mora nem no passado nem no futuro mas no agora mesmo.
Me sento aqui a meditar e a imaginar que a vida é uma passagem e que eu tenho de a viver agora porque não estou aqui a não ser de passagem.
Sanzalando
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