Sento-me na beira da estrada e me deixo embrulhar em pensamentos. Vou meditando, trocando ideias por sonhos e vice versa, perdido por vezes e achado outras tantas. Me deixo ir de pensamento em pensamento como se viajasse dentro de mim, da minha estória, do meu passado real e imaginário, do meu futuro como se fosse presente. Vagueio-me vagabundando ao calhas. Tudo porque pensei que tinha chegado o tempo de pensar no meu bem, no meu bem estar, no meu estar presente de ser eu próprio, de dar primazia a mim mesmo. Presentear-me com a minha presença.
Faço uma escala entre sonhos, desejos, vidas, passados, presentes, quereres. Tento escalar. Prego a prego desorganizo-me. Ordem alfabética, não me satisfaz. Importância, não consigo dar mais e menos.
Sorri. Para mim, entenda-se.
Não posso esquecer-me de me dar atenção, às vezes. Eu tenho de viver para mim também. Sem falsa modéstia.
Se eu não for autor da minha felicidade, quem irá ser?
Sanzalando
Sem comentários:
Enviar um comentário