Tantas vezes dou comigo a tropeçar em palavras, como se só eu as entendesse. Outras vezes, não sei se muitas ou nem tanto, pouco importa a quantidade, tenho medo que alguém veja as minhas palavras, como se elas fossem o meu rosto e se esquecem que por detrás existem raízes, sentimentos sedimentados em tempos longos.
Às vezes, 10 pessoas me dizem bom dia e eu retribuo sem dar importância ou me lembrar mais tarde. Mas há uma que passa por mim e diz algo desagradável. A força desta negatividade persegue-me porque parece é grande, enorme. Mas felizmente eu vou buscar aqueles 10 bons dias, simpáticos, simples e sem importância, e neutralizo aquela força negativa.
Outras vezes, porque é outono, penso que estou como as folhas das árvores, em queda, porém, revivo cada momento como se não houvesse outro e sorridente vou vendo um paralelo, ou abrindo desdobráveis e recupero o folego dos meus tempos de criança sonhadora.
Sanzalando
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