É uma sorte ter-me sempre comigo. Gosto do meu sorriso e do calor dos meus abraços, poder recostar-me no peito do passado e ouvir-me recordar lembranças que a memória não apagou.
Sorte minha ou acaso meu, pouco me importa desde que eu tenha a sorte de me ter. Sorte ou acaso ter encontrado gente boa ao meu lado.
A morrerei quando a morte chegar e comigo desaparece a minha lembrança e se calhar ficará alguma memória num ou noutro ser passante até que a finitude da recordação surja.
Sorte a minha eu ter-me agora, amparando-me neste frio intenso que cobre o lado norte da vida. Sorte a minha ter gente boa ao meu lado.
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