Sinto muito mas parti. Já me fui. Desculpa-me.
Entendes, não é verdade?
Até acho que já fui tarde, a vida não me tem sido boa e eu já cansado de lacrimejar, fujo em direcção ao sol, palmilho milhas de água salgada, e levo como bagagem a lembrança dos instantes que passei a olhar-te com olhos de amor. Gostava de poder me reinventar, recordar sempre o teu rosto de olhar distante, mas já não posso mais. Já não tenho mais instantes para te dar, já não consigo olhar-me como se eu fosse o único dos dois a possuir amor.
Sinto muito, mas parti. Já me fui.
Deixei-te a minha verdade que pode ser mentira, a minha ficção que pode ser verdadeira, o meu amor que pode ser um brilho duma estrela do céu.
Que sejas feliz depois deste instante!
tenho receio de não ter mais palavras para lhe dizer como gosto do que escreve. O que eu gosto não lhe há-de interessar concerteza, já que o acho a si brilhante...como diz a minha caçula de um livro que leu...Tudo acrescenta, disse o rato, e fez xixi no mar...parabéns pela simplicidade inteligente com que nos brinda.
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