Bate o sol forte nas minhas costas. Já me ardem. Mas eu não tiro os olhos do além para lá do que consigo ver. Uma ou outra gota deste mar que me separa e me trás recados na crista da onda me vai refrescando o corpo. O olhar continua fixo como fixas são as ideias. Esperança que um dia eu vou conseguir dar o salto do olhar para o real essa eu não perco assim do pé para a mão.
O sol já me fere as costas mas desconsigo mover-me e tentar esconder-me numa sombra de memória e ali ficar.
Me atiro ao mar sem mover um músculo, apenas fingir e consigo refrescar-me. Um dia eu vou atravessar este mar...
Força! E boa sorte.
ResponderEliminarAbraço