Brigadeiro Rato, ex-militar que dizem nunca usou farda e não sabe dizer se uma arma é uma arma ou um instrumento de construção civil, hoje não me quis dizer nada do encontro na cidade alta em que vestiu o fat mais novo, lavado duas vezes de seguida para ter a certeza que estava limpo, só me disse que um homem não deixa de viver quando morre mas sim quando deixa de amar.
Me intrigou. Conversa de filosofia assim logo de manhã e ainda sem uns copos com pouco gelo?
- Mas patrão e o encontro?
- Chofer da treta, tudo tem o seu tempo certo e mais velho tem-no.
Barafundei-me de ignorância ainda mais.
- Conta lá, patrão.
- A vida se baseia na realidade. Temos de ser coerentes e desenvolvidos.
Bem, acho estou a começar a ficar com febre e não é paludismo. Ele é que está a delirar, eu só estou é confuso e por isso não conto mais nada hoje sobre a vida do brigadeiro que dizem nunca foi tropa de dar tiros.
Sanzalando
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