É ela. A que deixa tudo pela metade. A que usa reticências em todos os diálogos. A que machuca e anestesia simultaneamente.
Uma paz melancólica.
Um inferno calmo.
É ela. A sombra do seu passo. A bandeja vazia dum ambiente faminto. O pesadelo agonizante que não acaba quando desperta, pois não se lembra de adormecer.
É ela que não morre e também não vive.
É ela, a que me prende e da um nó na minha memória. A podridão sem odores, cores e sabores.
É ela que te oferece à mão sem a intenção de segurá-la, vive ao teu lado sem a intenção de proteger-te.
Por ela só escuto o silêncio que arrepia a alma quando ela resolve falar.
É ela, a tal da saudade.
Sanzalando
Não deixa o motorista sozinho dormindo a sesta no volante!!!! eu te aviso, madié!
ResponderEliminarSJB