Me deixo embrulhar pelo silêncio como que a saborear o que sinto. Faz vento e talvez fosse melhor gritar para dar sentido. Mas prefiro o silêncio para sentir. O silêncio é acolhedor e o grito aterrador. Quero saborear. o que sinto.
Ouço o silvar do vento. Ouço-me respirar. Saboreio-me.
Outonamente deixo acastanhar sonhos para os revigorar noutras primaveras.
Sanzalando
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