Nem melhor nem pior. Especial. Assim me sinto na véspera de apresentar o livro que me fizeram. Reapresentar. Momento único que vivi há 6 meses. Amanhã vai ser diferente. Nem melhor nem pior. Diferente. Mas não sou escritor. Sou pessoa comum que se sente especial hoje. Os meus olhos captaram momentos como se uma máquina fotográfica fossem. O tempo desfocou rostos, porém avivou contornos e uma simples rua duma cidade quadrangular poderá ter virado cenário especial dum enredo. Alterados ângulos, encomendadas frases ouvidas num qualquer lugar, palavras simples de simple gente, desejos, cores e amores, caligrafia corrigida num qualquer computador, transpostas numa resma de papel imaginário, com vibração da emoção, com lágrima de sentir, com saudade de amanhã, com quilómetros de distância, com abraços e desembaraços, coligiste um livro ao que te digo obrigado.
Sanzalando
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