Ao longo da vida tenho amealhado palavras. Umas melhores que outras, umas mais bem conseguidas que outras. A finalidade tem sido sempre a mesma: satisfazer-me, mesmo que eu não me releia, mesmo que eu não consiga ser portador da mensagem, mesmo que o ritmo da minha cabeça seja diferente do ritmo dos significados, verbos e adjectivos.
Ao longo da vida juntei palavras. Muitas. Com lágrimas, gargalhadas, com direcção ou à toa. Apenas palavras, poéticas, filosóficas ou doidamente legíveis por interpretações irreais.
Às vezes são palavras escritas em falas dialogantes de solilóquios absurdos, outras vezes nada comparáveis a nada. As minhas palavras, sei, são verdadeiras mesmo que sejam verdades que ainda não aconteceram, ainda que não correspondam ao tempo presente ou passado imemorável.
Nas minhas palavras o dia seguinte chega sempre depois duma noite, pouco importa a fase da lua, reflectem dias menos bons para que os dias bons sejam reluzentes.
As minhas palavras podem parecer saudade, tristeza, nostalgia, porque, um dia, de mim só vai restar a saudade.
Assim, por caprichos da natureza, por amor e surpresa, alguém, que muito me gosta e eu gosto muito, um dia resolveu meter mãos à obra e nasceu Estórias Soltas e Palavras Vadias, comemorando o aniversário deste aprendiz de palavras. Nesse dia houve festa num dos clubes mais antigos da cidade Portimão. Gente, muita gente amiga. Uma solidariedade de todo inesperada.
Agora chegou a vez de alargar horizontes e ir até Lisboa. Braço dado com a minha amiga Ana Quelhas, que arregaçou as mangas e escreveu para memória futura O Fato Que Nunca Vestimos, aí vamos nós passar um fim de tarde na Casa de Angola em Lisboa e um jantarzinho à maneira para aqueles que nos quiserem acompanhar.
Assim, por caprichos da natureza, por amor e surpresa, alguém, que muito me gosta e eu gosto muito, um dia resolveu meter mãos à obra e nasceu Estórias Soltas e Palavras Vadias, comemorando o aniversário deste aprendiz de palavras. Nesse dia houve festa num dos clubes mais antigos da cidade Portimão. Gente, muita gente amiga. Uma solidariedade de todo inesperada.
Agora chegou a vez de alargar horizontes e ir até Lisboa. Braço dado com a minha amiga Ana Quelhas, que arregaçou as mangas e escreveu para memória futura O Fato Que Nunca Vestimos, aí vamos nós passar um fim de tarde na Casa de Angola em Lisboa e um jantarzinho à maneira para aqueles que nos quiserem acompanhar.
Sanzalando
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