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30 de maio de 2017

e caiu da cadeira

Ela falou e dizia coisas bonitas que lhe estava a deixar embevecido. Irmã e cunhado ali na plateia que nem cinema ouviam. Ela já lhe brilhavam os olhos. Falta mais uma ou duas palavras e as lágrimas lhe escorrem na face. E as pessoas ouviam num silêncio de muita atenção. Embevecido ele olhava para lá de muito longe assim num se esconder que não estou nem a ouvir. A irmã e o cunhado iam se enchendo de orgulho. 
Truz pumba e mais ruído que nem tremor de terra.
Foi o cunhado que, com o peso da emoção, fez a cadeira de plástico tipo esplanada duma calçada, se esparramar no silêncio que se fez.
A irmã limpou os olhos e riu que parecia não ia parar mais. Ela, a oradora, depois de ser certificar que não havia danos materiais para além dos orgulhos combalidos dum espalhanço auditor comovido, continuou as suas falas e, ele o ouvinte especial, desceu à terra e tudo continuou alegremente com é que é.


Sanzalando

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