Sopra vento como em todos os verões. Não o tenho de memória mas na minha estória só é verão se houver vento. Pelo menos de algum tempo até agora. O que dá para eu me sentar num recanto duma qualquer falésia e adormecer pensamentos e viver sonhos. Ou até por-me a viajar por lugares que eu nem sabia existiam e onde sei nunca irei, porém, ao sabor do vento deixo a imaginação voar por aí.
Sabes, ao longo da vida me afastei de pessoas que eu pensava iam ser ligações para sempre e me aproximei de pessoas que eu nem sabia existiam. É assim como o vento. Inconstante vertente da existência.
Olho o zulmarinho e azulo a minha vida, reflexos de tonalidades múltiplas. É verão e faz vento. Como sempre.
Sanzalando
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