Sentei-me a respirar a maresia., a ouvir o marulhar e a ver a linha recta que é curva. Sentei-me por aqui a ver o para lá de mim.
Como o tempo voa.
Passaram-se outonos, invernos e verões e estamos num final de primavera que me leva o cabelo num vento de fim de tarde como se fossem folhas a cair num outono. Quantos frutos já deram as árvores? Quantas árvores entretanto já caíram? Quanta sombra já deram?
As árvores sentem?
Eu aqui sentado sinto. Por mim e por elas, o tempo que passa.
Sanzalando
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