Tórrido sol que ventos trás. Olha ai, ó sol, me apetece dizer-te não. Com técnica, é claro. Na minha estória, qualquer das minhas personagens devia saber dizer não, porque eu, no todo, só tenho um dia por dia e não posso gastar energia assim soprando ao contrário para não despentear as minhas ideias ou pedalar até nas descidas. As minhas personagens são escassas para gastar assim.
Vê lá sol, se deixas esse vento que trás areia até parece acupunctura me perfurar as belas pernas que o tempo cansou.
Considera este não um ponto positivo. Tu és sol e és a fonte da vida, alegras a minha vida com o brilho do teu calor, assim eu quero andar numa de lá para cá junto à maresia, mudando de cor, saboreando o teu reflexo no zulmarinho.
Com este vento eu não consigo.
Sanzalando
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