Sabendo que ninguém é tão importante quanto pensa ou se imagina, me deixo levar, pelo vento primaveril que sopra em fim de tarde, como se fosse uma folha de papel escrita num para eu mesmo me ler e me recordar. A importância é relativa como relativo é o tempo que eu penso nisso. Mas eu sou especial. Nem que seja apenasmente para mim. Eu sei que já o fui para a minha mãe. Todas as mães têm essa coisa de adorar os filhos. Que podemos nós filhos fazer? Ser amados. Regressemos à simplicidade do começo. Às vezes sou importante porque sorri para alguém, amigo, conhecido ou apenas cruzamento de olhar. Naquele momento fui único porque único foi o momento.
Afinal de contas eu apenas faço com que a minha vida seja um pouco mais brilhante, porque é a única que tenho agora, assim à mão de semear e que posso viver.
Sanzalando
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