Sol de Primavera parece perdeu o brilho. Deixou a luz se abafar na neblina, perdeu calor através da humidade e de vez em quando cai água parece dilúvio. Desabituei-me das manhãs de cacimbo, dos três dias de chuva, dos ventos de areia e do sol quente nos intervalos. E é assim que eu fico embirrento, implico, dou recado no olhar e viro costas à vontade de ficar calado, grito chega ou me afasto do respirar alheio. É assim na imaginação de quem está sentado a ver as palavras saírem com vida própria e vontade alheia. Na realidade eu brinco, riu-me, dou saltos e piruetas à espera que termine o dia cansativo e eu me deite no teu colo com vontade de sonhar.
Vou fazer mais o quê com o meu passado, presente e futuro? Me atiro de cabeça ao gostar de tanto gostar.
Sanzalando
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