Fazendo o rescaldo do lançamento do Zulmarinho, delírios sobre as ondas, ainda estou em fase de assimilação.
Elogiaram o Homem que sou, com defeitos e virtudes. Surpreenderam-me nas palavras e na presença. As solicitações decorrem num ritmo que direi surpreendente.
Transparentizo-me sem me identificar. Mostro-me sem ser descarado ou exagerado. Invento sem ser fantástico ou transcendente, exagerado ou irreal. Deixo-me correr nas nas palavras, poéticas sem ser lamechas ou doente de amores.
Ainda não me consigo desligar da emoção de ver mais 'um filho' sair de mim para o mundo, com todos os receios do que podem dizer ou achar.
Outro virá. Melhor? Pior? Não sei porque ainda não decidi o que gostava que ele fosse. Se calhar vai ser como os outros: independente da minha vontade. Nome? Desconheço. Para o ano logo verei. Por enquanto ficarei no cimo da falésia a olhar o zulmarinho que aqui termina e lá começa.
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