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18 de agosto de 2008

pintura-me

Me sento sobre esta pedra e observo o zulmarinho no seu vai e vai se espraiando na areia.
Me deixo embalar e, de pensamento em pensamento, concluo que a minha vida é uma pintura onde se notam as pinceladas que põem a nu a minha estória e os meus amores.
Olho com olhos de ver esse quadro e vejo que há espaços escondidos em mim que nem eu nos meus sonhos sonharia ter, estórias de rua sombreada num arco-íris de essências e desejos.
Reolho e observo traços hesitantes entrecortados por certezas como se fossem palavras ditas na afirmação.
O zulmarinho me embriagou mais uma vez.
Sanzalando

2 comentários:

  1. Genial Amigo:
    As suas palavras são fascinantes. Mostram o seu imenso e incalculável valor.
    Crê na existência com uma tenacidade e uma garra poderosas e imensas.
    Em suma:
    Considero-o um Ser Humano fantástico, acredite? É verdade.

    Abraço amigo

    pena

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  2. Você deixa-me com as palavras aqui assim, no meio da garganta, sem sairem, mas querendo atropelar-se, num elogio sem fim. Não tem nenhum livro escrito e publicado? Eu queria muito transformá-lo no meu escritor preferido, a par com Mia Couto, Pepetela, António Lobo Antunes, Agualusa...e outros.

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