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22 de agosto de 2008

certezas

Me sento na areia que esteve outrora escaldante. Faz vento que me despenteia mas faz tempo que deixei de lhe ligar. O zulmarinho e vento fazem mesmo parte de mim. Assim como tu sabes que por ti estarei sempre por aqui. São as minhas certezas.
Quando te apetecer rir, chorar, falar ou ouvir, tu sabes que eu estarei aqui, por ti. São as tuas certezas.
Me sento na areia e de olhos postos na linha recta que é curva eu vou virando as páginas tantas, vivendo as mesmas linhas e sabendo que tu, minha alma gémea, és a minha verdade, de certeza absoluta. O resto, o resto é mesmo o tempo de intervalo que mediam as certezas.

Sanzalando

1 comentário:

  1. Uhn...fez-me pensar nas almas gémeas. Eu que ainda vou acreditando, ouvi, a uma adolescente, no meu percurso de autocarro, a caminho do emprego, uma miúda mostrar uma foto a outra.Explicar-lhe que aquele ali, o da foto, todo encaixado nela, como duas mãos encaixando os dedos, era a sua alma gémea...daquele fim de semana na praia da Nazaré...e fiquei pensando, se não é melhor sonhar várias almas gémeas e vivê-las ao longo das vidas que também vamos tendo...as respostas, estão em cada um de nós, mas eu, aqui com 54 anos, triste de mim, nem sei se passou a minha alma gémea no passeio de lá da estrada, estava entretida olhando as almas que nunca serão gémeas, muito provavelmente... mas nos dias de trovoada ainda acredito. ( perdoe ir longa nas minhas considerações, mas não resisti )

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