Me atiro para o sofá. Literal e concretamente assim mesmo num atirar de peso quase morto. Corpo cansado dum trabalho feito paixão que se vai esmorecendo com o passar dos anos, dissabores e outros odores. Atiro o braço para agarrar qualquer coisa que me faça sair dali sem me mexer, sem me esforçar.
Pego no que o meu extenuado braço consegue alcançar.
Por acaso é um álbum de fotos.
Olho-as e fico a pensar na magia do momento em que aquele clique foi tirado. Fragmento da minha estória, alguns são a cores, outros a branco e preto. Raros são os fragmentos em que apareço uma vez que foi o meu dedo que clicou. É impossível ficar em branco na imaginação da emoção daquele momento. É impossível deixar de me lembrar de ti, sentir o teu perfume. Não consigo livrar-me da tua lembrança.
Acho mesmo que eu devia era queimar todas estas fotos.
Pego no que o meu extenuado braço consegue alcançar.
Por acaso é um álbum de fotos.
Olho-as e fico a pensar na magia do momento em que aquele clique foi tirado. Fragmento da minha estória, alguns são a cores, outros a branco e preto. Raros são os fragmentos em que apareço uma vez que foi o meu dedo que clicou. É impossível ficar em branco na imaginação da emoção daquele momento. É impossível deixar de me lembrar de ti, sentir o teu perfume. Não consigo livrar-me da tua lembrança.
Acho mesmo que eu devia era queimar todas estas fotos.
Sanzalando
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