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3 de setembro de 2008

Poema de Outono

Me inspiro no céu com letras imprecisas dos passos que dou em sentido lato.
Não ouvi ruídos de guerra, não vi corpos em cinza, não senti o perfume do medo.
Não vi leões de corpo humano sedentos de sangue devorando adeuses.
Não vi mundos caídos em tornados de fim do mundo.
Não vi corpos de anjos voando à minha volta escravizados na imortalidade.
Não vi genocídios escondidos em esperanças perdidas, não vi ódios, não vi raivas.
Me inspiro no céu para pôr em letras os caminhos que calcorreio de imaginação em imaginação directo à esperança.
Me inspiro no céu da cor do zulmarinho para dizer adeus, até mais logo.

Sanzalando

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