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18 de outubro de 2008

duvidosamente duvido



Eu sei que devia estar ali mas não estou. É um devia de dever moral. Umas vezes sinto que seria uma obrigação. Engano-me. Posso, não?


Mas a verdade é que eu devia estar ali. Devia, o que não sei é mesmo se devo.
Um dia me disseram que os sentimentos morrem. Duvidei. Duvido. Modificam-se. Ou não. Mas se morrem, estão mortos e portanto não voltam. Pelo menos para mim que não acredito em fantasmas.
Enganei-me outra vez? É claro que posso, ou não?
Mas afinal de contas porque é que eu te sinto perto de mim, por vezes reles, outras pressionante, outras intensa e não estás onde devias? Lá, sossegadamente lá.

Não entendo como posso perder este tempo a pensar-te.
Já sei. Estas poucas linhas, tal como tu, não deviam estar aqui.


Sanzalando

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