Eu até que devia agradecer ao frio e ao vento. É, eles me fazem fechar os olhos e estar aqui, junto na lareira, a lhe pensar numa de aguardar em silêncio um toque, uma chamada que me devolva o sorriso. Mas em cada segundo eu noto que a boca dela nem mexe para dizer um alô que eu estou aqui, me entro na obscuridade da desilusão e os meus olhos reflectem o olhar triste da espera.
Portanto nem ao frio nem ao vento eu tenho que agradecer. Acho só que tenho de estar no silêncio do comportamento provocado pela tristeza de não ser feliz na espera, ou então esconder-me até ser descoberto pela palavra mágica que um dia eu sei ela vai chegar.
Um dia vai deixar de estar vento, vai deixar de estar frio e eu vou estar a gargalhar todas as gargalhadas que não gargalhei e ai, então, eu vou agradecer com os olhos brilhantes de estar feliz.
Portanto nem ao frio nem ao vento eu tenho que agradecer. Acho só que tenho de estar no silêncio do comportamento provocado pela tristeza de não ser feliz na espera, ou então esconder-me até ser descoberto pela palavra mágica que um dia eu sei ela vai chegar.
Um dia vai deixar de estar vento, vai deixar de estar frio e eu vou estar a gargalhar todas as gargalhadas que não gargalhei e ai, então, eu vou agradecer com os olhos brilhantes de estar feliz.
Sanzalando
É,
ResponderEliminardisquei-te mas,
no silêncio do frio,
tremo,
é do frio,
e concluo que,
a vida é bela,
e a questão é,
agradecer ou não,
e resolvo,
agradecer com mil e muitas beijokas
Anel