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29 de janeiro de 2009

Dando a Volta ao Mundo da Imaginação(V)

Me sentei aqui e assim sem mais nem menos desatei a espirrar indiscretamente. Pensei mesmo era um espirro de amor. Afinal mesmo era o vento frio que soprava do Evereste que me estava a dizer que eu não devia estar assim a olhar lá para cima daqui do lado do Nepal mas do lado do Tibete. Isto sou eu a pensar, que escalar só mesmo o peixe escalado. Eu é mais sentado a olhar e neste exacto momento me lembro dos que tentaram subir e nunca mais a deixaram e vai dai desatei a matutar o que leva essa gente a subir montanhas que não são as da vida. Mas são coisas que me ultrapassam e então me sento em Katmandu e desato a pensar que foi neste pequeno e pobre país que nasceu Sidarta Gautama, conhecido como o Buda, ou seja, aquele que despertou para a verdadeira natureza dos fenómenos, isto é, o entendimento de que todos os fenómenos são impermanentes, insatisfatórios e impessoais. Baralhei-me? Acho que não e por isso estou sentado, que assim não caminho ao deus dará e consigo ver os vales para além das montanhas e das suas rotas que acho já estão parecem carreiros como os caminhos da minha terra.

Foi aqui que cheguei ao Nirvana. O ponto mais alto da minha meditação. Também é aqui o ponto mais alto da terra, ou não?




Sanzalando

2 comentários:

  1. "Om mani pemé hung hri"
    que quer dizer
    "Aconteça o que acontecer à tua volta, nunca desistas"

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  2. ATCHIIIIIIIIIIIIM!!!!!!!!
    Queres ver que o google não tem tradução para nepalês?!
    SJB

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