O zulmarinho está calmo e com a sua calmaria quase não me chegam notícias desde o outro lado de lá da linha recta que é curva e que marca o meu fim de existir. Como poderei eu então escrever um poema, de acertada métrica e rima que conte o nascer de um qualquer dia? Tentarei escrever um milhão e assim terei hipóteses de num acertar. Escreverei coisas doces, noutros iras, escreverei tempestades, noutros serenidades, nuns luz e noutros o ruído dum gerador. Escreverei na água do zulmarinho a palavra amor e deixarei que a brisa lhe sopre para lá.
Vou fazer mais como então?