Olho as teclas do computador. Olhar fixo em cara de poucos amigos. Não sou parvo para estar aqui sozinho a sorrir para um teclado. Em vários relances olho para todas as teclas como que esperando que se formem palavras por uma qualquer ordem mental. Acho que espero que as palavras dialoguem comigo e assim consiga desconstruir uma ideia que ainda não tive. Mas o que vejo são apenas teclas, letras negras fundidas num plástico que já foi branco. Teclo uma ao acaso. Outra e depois uma terceira. Não consigo formar uma palavra. Pelo menos na minha língua. Com estas três letras não me safo. Apago. Volto a olhar para o monitor e vejo uma folha em branco. Uma espécie de folha, entenda-se.
Não, hoje não é dia. Há dias assim. Dias que não são dias. Já percebi. É mais um daqueles que vai passar ao lado de mim, um dia gasto à toa.
Que vale é que não sou de obsessões. Já teclei a exclamação, a interrogação e nem uma ideia me veio à tona.
Não vale a pena ir contra a lei da lógica sem ter lógica nenhuma.
Hoje não vou ver o mar porque está vento e está frio.
Hoje não teclo nada porque nada me vem à mente.
Hoje desisto do dia. Desconto num outro qualquer que quiser viver a dobrar.
Não, hoje não é dia. Há dias assim. Dias que não são dias. Já percebi. É mais um daqueles que vai passar ao lado de mim, um dia gasto à toa.
Que vale é que não sou de obsessões. Já teclei a exclamação, a interrogação e nem uma ideia me veio à tona.
Não vale a pena ir contra a lei da lógica sem ter lógica nenhuma.
Hoje não vou ver o mar porque está vento e está frio.
Hoje não teclo nada porque nada me vem à mente.
Hoje desisto do dia. Desconto num outro qualquer que quiser viver a dobrar.
Sanzalando
Mesmo não vendo o mar
ResponderEliminarMesmo não teclando
Mesmo desistindo dodia...
Eu passei e vi...VIDA...
um beijo meu amigo
Caro JC,
ResponderEliminarPor vezes, frequento o seu blog em busca de novas do "zulmarinho". No entanto, e perdoe-me a ousadia, não queria deixar de fazer notar que esclamação se escreve com o prefixo "ex".
FSena