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10 de maio de 2009

Domingo sem sol

Tal como o sol o zulmarinho está ali melancolicamente espraiado na areia. O marulhar hoje é silêncio como se tudo por aqui estivesse cinzentamente adormecido.
Se eu conseguisse entoar barulho para os acordar…
Dá ideia que é preciso que lhes abrace e os acorde desses sonhos tristes com que me carregam o dia. Eu preciso do sol e do marulhar, da luz e do som para caminhar no meu tempo.
Acho que preciso entrar no dia aos gritos, saborear os sabores tropicais dos desejos ardentes para conseguir libertar-me dos desejos impossíveis que me enervam a flor da pele.
Tenho que acordar de olhos abertos e coração livre…


Sanzalando

1 comentário:

  1. Gostei de todos, mas, talvez o Capitulo primeiro (11), seja o preferido.
    Abrs
    W

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