Não me importam as dores, as angustias, as decepções porque ainda tenho de passar. Escolhi ser verdadeiro. O meu caminho é o abraço apertado, o aperto de mão verdadeiro, o beijo saboreado. Não estranhes a minha maneira de rir nem de te fazer sorrir. É assim que eu passei a ver a vida e é assim acho que lha vou viver.
Tantas vezes procurei a aventura e me perdi na selva das ideias. Quantas vezes deixei de ver porque tinha os óculos no bolso? Tantas vezes fiz o filme em câmara lenta e a preto e branco. Quantas vezes chorei lágrimas evaporadas para ninguém ver só porque tinha vergonha?
Não me importa mais outra que não a minha opinião.
Vou por este caminho, que escolhi ou fui-me escolhido... gosti, coração e não digas que falo de amor. Falo mesmo de vida. A escolhida, desejada e não perdida, mesmo que ainda me faltem dores, angustias ou decepções.
Falo de pai. Falo de namorado. Falo de amigo. Falo de mim, sem invejas nem gaguejos, sem soletrar ou sucalcos temporais.
De cadeira, feita na faculdade do tempo, te digo, ainda bem que sou assim como que nem eu mesmo.
Sanzalando
Sem comentários:
Enviar um comentário