Desenho na areia da praia um coração do tamanho grande, num acho eu, e rabisco por dentro um gosto de ti. Me sento do lado de fora a lhe olhar e à espera que esse grande amor que escrevi se transforme em fogo que me clareie os pensamentos e me continue a trazer um sentido, uma paixão, um desejo, um abraço, um beijo. Que seja assim mesmo grande tanto quanto lhe imagino.
Lhe olho de fora e me ouço dizer que a minha vida vazia se foi embora com a agonia e me trouxe luz cintilante no coração, borboletas na barriga e quem sabe um sorriso novo na cara.
Olho para areia da praia onde desenhei um coração do tamanho gigante, acho eu, e com escrita inteligente, penso eu, te mando dizer gosti.
Eu amo, tu amas e o verbo continua por aí fora. Não sei quem foi que pensou que o verbo amar se conjuga só na primeira pessoa do singular num presente quase ido.
Olho para o coração gigante e escrevo na alma o que fica na memória.
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