Sento-me por aí num banco de jardim e olho as estrelas. Constelações, figuras geométricas, estrelas que rebatizo para mim como se fosse um qualquer entendido na matéria e divago origens, caminhos e futuros. Dum momento para outro parece mudei-me para o ramo da adivinhação e tracei o rumo como se fosse uma linha recta que admito desenhada com ajuda.
Sento-me por aí num banco de jardim e olho para o céu e ele lá fica cintilante como que a conversar comigo segredos e outras aventuras.
Todas as estrelas passaram a ter um nome. Não sei se amanhã me lembrarei de todos. Mas hoje lembro-me do teu, o que dei a muitas das minhas estrelas desde este banco de jardim.
Sentado por aqui tento convencer a minha sombra que sou importante o suficiente para ela não me largar nunca, mesmo quando o céu não estiver cintilante.
Sanzalando
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