Já escrevi com letra redonda, com linhas espaçadas fingindo serem palavras, com rabiscos e abreviaturas, direito e a torto, mas sempre com a ideia de escrever. Apenas escrever. Mas afinal que escrevo? Para quem escrevo? Escrevo?
Interrogo-me a torto e a direito, com pensamentos lineares ou tortuosos, com ideias claras ou nem tanto e a conclusão tarda em chegar.
Porque gosto?!
Resposta simples directa mas não completa. Sinto-a. Mas não sei mais.
Já escrevi desde o nascer do sol até ao roncar absoluto do sol. Rabisquei. Rasguei ou rasurei. Escrevi?
Já gastei palavras caras ao desbarato.
Uma resposta eu tenho. Escrevo-te, amor.
Sanzalando
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