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7 de maio de 2014

sorri

Sento-me por aí num descontraído relaxado e descomprometido como que a ver o tempo passar e sorrio. Nestas minhas voltas e revoltas, retornos e entornos já me cansei de saber que o amor não se pede, não se fabrica nem se inventa. Acontece simplesmente numa obra do acaso por acaso feliz.
Já deambulei por lágrimas do céu que também chora, de dores que se alimentam, de soluços e soluções erradas. Não apaguei mas arrumei num lado por aí escondido com vontade de não os ter à mão.
Já encontrei muitas lavras no meu corpo imaginário como que de pragas se tratassem e quisessem dar cabo deste jardim que não inventei mas sou numa forma poética de me ver.
Já me olhei ao espelho e de felicidade vi parecer-me um fogo de artifício de muitas cores.
Já vi tanto que tenho vontade de continuar a ser criança com vontade de ver mais.
Sorri, coração, sorri.

Sanzalando

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