Danço à chuva como se fosse um louco. Despenteio-me ao vento como se tivesse endoidado. Gargalho na rua como se estivesse possuído. Divirto-me como se fosse uma criança.
Afinal de contas ninguém ama se não se entregar de todo. Ninguém meio ama. Amar é desfazer-me de mim.
Danço despenteado e rio-me.
Afinal de contas festejo a vida e não estou num velório dela.
Brinco enquanto posso e enquanto posso faço-me por ser feliz.
Quem pode estranhar como eu mostro os meus sentimentos? Eu, que às vezes me esqueço de tentar ser feliz.
Sanzalando
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