Pulando canções de amor lá vou vivendo a minha nossa vida. Umas vezes aproveito para dançar outras acho nem um passo sei dar. Umas vezes não danço porque sim, outras porque as minhas pernas me desequilibram numa esquizofrenia de condução ao cérebro que até parece eu sou tonto de vinho derramado directamente nas veias. Umas vezes caminho sorrindo outras sorrindo sem jeito rastejo por carreiros que nem formiga passa.
Lá vou eu soletrando palavras soltas numa prosa versátil como se eu só soubesse dançar contigo, falar contigo, sorrir contigo. Mesmo quando tu não estás.
Pulando canções de amor lá vou em de barrete chamado gorro passear o cachecol pelo polo quase norte.
As coisas que o amor faz.
Sanzalando
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