Chegados agora a estés últimos dias do ano e lá nos pedem um balanço. Diria foi bom. Seco directo e direito. Mas não pode ser assim. Quem quer saber assim?
Então opto por me sentar na cadeira de baloiço, feita de aduelas de barris de vinho tinto, de modo que o baloiçar seja suave e não um mar bravo, lembro-me que tudo começou à volta dum copo de vinho e duas dúzias de palavras bonitas trocadas como quem troca um olhar, me embalo nas imagens que vão passando na minha carola como se fosse um filme acabado de filmar.
As aduelas estão dispostas de tal forma que até é cómodo estar aqui sentado à baloiçar pensamentos e memórias e reviver este ano em que sorri como faz tempo não me lembro como é que era.
Um copo para mim e outro para ti. Mais um e mais palavras trocadas.
(Este gajo inventa cada coisa mas não diz nada)
Mas há balanço ou não?
Estou feliz e que me interessa o balanço se o baloiço é bom?
Sanzalando
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