Hoje eu gostava de ser um escultor de palavras. Assim palavras gigantes desenhadas sob granito, resistentes ao tempo, unidade de medida ou universidade atmosférica. Assim dessas palavras que durassem para além de mim uns séculos de paixão ou milénios de amor.
Imagina assim palavras de amor que não sofridas, porque amar não é sofrer e não amar evita sofrimento, tamanho gigante perpetuadas no campo de visão que vai além da imaginação.
Imagina assim palavras de granito, esculpidas por mim num dizer que para se ser feliz é necessário amar. Se não amar evitamos sofrer. Confusão de escultor me sai.
Também quem me mandou esculpir em granito? Umas coisitas de barro eu eu teria a desculpa da fragilidade deste.
Mas eu como gostaria de ser escultor de palavras eu vou esculpir o teu nome numa das paredes do meu coração
Sanzalando
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