Interrupção. Paragem. Preguiça. Ocupado muito. Vendas. Recolha de informação. Preguiça. Paragem. Trabalho. Tanta justificação a dar para o silêncio que por vezes cai neste catinho onde a nostalgia não é tristeza, onde a saudade não é mal estar, onde a lágrima não é choro e onde os silêncios das palavras escritas traduzem o marulhar dum mar que inventei.
Continuo a ver o voo suave das borboletas, o ondular das flores nos jardins dum outono pesado, o brilho do sol fraco que caminha para inverno. Mas às vezes o trabalho, a preguiça sobressaiem â desvontade de saborear o salgado perfume do zulmarinho da minha imaginação.
Morreu Fidel. Viva Fidel.
Angola está um caos. Viva Angola do presente que caminha para o futuro, tal e qual é, sem mexer em nada que amanhã vai crescer e ficar irreconhecível aos olhos de hoje como o é aos olhos de ontem e muito mais aos de ante-ontem,
Caiu um avião. Quem manda os homens inventarem coisas que voam e podem cair. Destino, Azar, palavras em silêncio para sentir.
Sorrindo vejo que o dia nasceu lindo.
Sanzalando
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