Sentado a olhar o mar. Um café quente para aquecer um corpo frio. Um olhar distante para ver mais longe. Um sorriso na cara para gargalhar a alma. Eis-me vendo o outono daqui num verão de lá.
A espuma branca se espraia no areal como manta cobrindo a areia fria dum cacimbo que não sei onde nasceu.
Gaivotas voam paradas no contra corrente de vento, adivinhando uma tempestade que não sei foi prevista ou por mim só inventada para colorir o meu pensamento.
O zulmarinho parece um pasto azul de carneirinhos brancos.
Eu continuo sentado porque o vento invade-me na preguça de caminhar. Vagueio de pensamento em pensamento não vá o tempo esgotar de tão mau que está.
Sanzalando
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