Olha só o mar a brilhar nesse reflexos de zulmarinho. Ainda me vou dizer que não tem arquitecto atrás desse desenho natural... Me vê a levitar de fora de mim a me olhar com ar de espanto para o espanto da minha cara.
Afinal de contas eu sou mesmo assim, um ser que procura um lugar para cair, mas não agora, é claro, com capacidade de sonhar de olhos bem abertos, com sentir de sentidos apurados e que se alimenta de esperança mesmo que saiba que não é um ser de dar certo sempre, que é alguém que se alimenta de amores quase perfeitos e de palavras que nunca ousou dizer na forma de escrita.
Olha só o mar como brilha de zulmarinho carregado como se fosse um carreiro a me dizer que o lugar do sul é ali ao virar do horizonte.
Afinal de contas eu sou um ser que criei na minha cabeça, de ilusões e contradições, de construções e destruições que gosta de ser feliz todos os dias.
Sanzalando
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