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26 de fevereiro de 2018

sem sol de inverno

Frio parece regressou lá dos lados do norte mas não trouxe vento pelo que não tenho que segurar os cabelos à cabeça e destapar os olhos.
Tremo. Natural nesta altura nesta latitude e longitude. A chuva, se assim se pode chamar a este spray que parece vir dos lados nortes do aqui, refresca ainda mais do que os termómetros marcam.
Mesmo assim, apesar destas vicissitudes que nasceram para me atrapalhar a vida, aqui continuo eu a meditar sobre tudo e sobre o quase nada que é o instante de viver.
Eu que compreendo tudo menos a mim, que aconselha vidas menos a minha, que conta felicidade de cara triste, que segura as lágrimas gargalhando, que é impossível fazer o possível, aqui estou a editar umas palavras seguidas dando forma a uma forma de vida.
Enfim, tropeço nas letras, nas estórias que fui vivendo, nas memórias que sonhei e sigo em frente com o ar de quem ainda tem muito para caminhar e está folgado para o fazer com gosto.


Sanzalando

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