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26 de junho de 2018

o sol vai alto e o vento a bater

Ai uê, como o sol vai alto. Me vai queimar que vou ficar que nem estátua de bronze bronzeado de queimadura. Olha só como as bandeiras parece são arrancadas dos paus, parece é vendaval dos montes evereste e primos dele a lhes dar pano. Dirás tu que são fases que nada fazem neste verão de descontetamento vendaval. No zulmarinho impossível estar em pé sobre pranchas ou apenas deitado na areia a levar com polimento fino.
Ai, se eu tivesse coragem para tentar, para não ter medo, para insistir e fazer sem pensar nos talvezes que bloqueiam completamente a razão de perder sem me perder, de lutar sem deixar partes de mim na memória imóvel da partida, o verão não seria assim carregado de escaldões e outras versões avermelhadas da falta de cuidado nas palavras usadas ou caladas.
Ai uê, que o sol vai alto.

Sanzalando

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