Elas passam, as folhas castanhas das muitas árvores da minha infância, varridas pela brisa que já não sopra do zulmarinho mas passa por ele a caminho de um sul.
Sento-me a olhar para lá, num longe que não sai da memória. Levo-me por caminhos andados e se calhar por outros que nunca andei mas conheço-os bem por tanto ter ouvida contar. Regresso à idade parva. Ao tempo em que namoriscar era mais importante do que me conhecer as raízes. Arrependo-me apenas por um instante porque logo descubro que cresci e foi assim. Ao contrário como eu teria sido e sou hoje?
Outonomamente nostálgico.
Sanzalando
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